sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Antissocialidade

Ooi!
Não, eu não desisti do meu blog. Acontece que estava passando por algo que chamo "trauma da vida monótona". Na verdade eu acabei de inventar esse nome, que traduzindo só quero dizer que toda a agitação do meu dia, dos cursos, do trabalho e do enem acabaram. E não, isso não é bom.
Atualmente minhas manhãs andam sendo ocupadas por minhas aulas na autoescola e minha distração tem sido limpar a casa. Sim, eu estou enlouquecendo.
Não, essa não é uma postagem sobre o quanto minha vida anda parada e sem graça. Sobre o quanto eu preciso de mudanças e coisas novas para fazer. No momento estou apenas tentando ter paciência para aguardar que o ano acabe e tendo a esperança para que tudo ocorra como o planejado ano que vem.

Sou uma pessoa levada pelas situações que vivencio, talvez já tenha mencionado em algum post e ultimamente esse quadro não tem sido tão diferente.
Desde que me entendo por gente me lamurio por ter perdido as amizades do ensino médio, mas, acontece que devido ao enorme tempo sem contato no período do vestibular vim observando que me acostumei a isso.
Pego-me por vezes, e sendo essas não raras, queixando-me dos convites para sair ou dos toques que o whatssap emite de pessoas querendo conversar.
Sinto-me um tanto quanto perdida e só apaziguo-me quando penso que talvez muitas outras pessoas passem por isso também ou por sê-lo, esse momento, talvez realmente coisa de momento. 
Sempre fui uma pessoa tímida, fechada, calada e quieta. Nunca fui uma pessoa que onde quer que chega entra no grupo e sai conversando loucamente. Lembro da época em que minha tia brigava comigo porque eu não me enturmava. _Tia, vou à piscina (a do condomínio). _Fale com as pessoas, diga oi. Faça amigos. _Não, eu não fazia.
Lembro também quando minha mãe falava para eu sorrir mais ou sentia-se constrangida por ser eu extremamente fechada. Lembro também que as pessoas pensavam que eu vivia com raiva.
Certo que sou um tanto mal humorada e estressada, mas, gente eu não vivia assim. Apenas não saia rindo para todo mundo.
Lembro-me de quando meu medo sempre foi o primeiro dia de aula. Como eu mudava de escola constantemente mudavam-se as pessoas e o ambiente...Se as pessoas rirem de mim? E se elas ficarem falando de mim? _Eu pensava. _Lembro-me que ficava no canto, calada e fazia entre uma e duas amizades. Ainda assim porque estas vinham até mim. Lembro de como era difícil lidar com tudo isso.


Com o tempo essa situação obteve drástica mudança porque principalmente eu já não suportava mais ser assim e decidi melhorar. Digo melhorar porque MUDAR é um completo e isso é um tanto quanto utópico. Ocorreu no ensino médio, com o auxílio de um amigo nada inibido mas, não me fez gostar de sair, apenas do convívio constante com pessoas novas.
Hoje pego-me regressando. Ando progressivamente mais fechada e quieta. Os convites para sair são refutados e o uso de redes sociais cada vez mais íngreme. Hoje pego-me me isolando e dizendo que não preciso de amigos ou algum dia encontrar alguém para gostar. Pois talvez a vida e as pessoas, também um pouco do meu eu, tenham me levado a pensar que não vale a pena o apego ao ser humano. 
Minha mãe considera contraditória a escolha da profissão, mas nem por um segundo cogitei refletir sobre estar ou não na área certa. Aliás, sei que esse é meu eu que há muito estava longinquamente imerso em mim por eu ter dado o melhor para sobrepôr-me a tal. Mas, tudo não passa de uma fase, que será superada a cada dia, com todas as preces e esforços meus.
Desejo à todos um Feliz Natal.
PS 1: Minha mãe forçou-me a participar do natal em família ontem e eu fico muito feliz por isso agora, mesmo tendo quase chorado no momento por ter de ir 
PS 2: Estou muito feliz por estar de volta, mesmo sabendo que as poucas pessoas que liam podem ter ,assim como eu nesse período, deixado de acessar o blog.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Por um amanhã melhor

Por um amanhã melhor peço que esqueça o ontem e não se apegue ao passado.  Que passe a viver o hoje tanto quanto planeja o amanhã.
Por um futuro melhor valorize quem está ao seu redor e se importa com você.
Faça o que tem vontade e não algo que a sociedade gostaria que fizesse.
Por um outro dia melhor sorria mais porque o sorriso é um remédio e você é o principal responsável por sua felicidade.  O mundo o olha com os olhos que tu tem sobre si mesmo.
Por um amanhã melhor não magoe as pessoas,  não magoe a si mesmo e não se cobre demais.
Se achar que deve ouvir o coração, ouve. Se achar mais viável a sensatez o faz, mas não vai por outrem para não se equivocar. Porque arrependimento não faz mudar as coisas ou voltar no tempo.
Por um amanhã melhor cuide do hoje, viva o agora intensamente.  Faz o que te deixa feliz e se algo contrapôr ao planejado não se exaspere.
É apenas a vida te ajudando a melhorar e se você entender isso acaba de dar um passo rumo à melhoria.

#UmaHeliofóbica