domingo, 29 de março de 2015

Conviver estressa!

Há alguns dias estava eu na casa de minha avó e aproveitando isso já explico que esse foi o porque de ter ficado 11 dias sem postar.
Acho que os termômetros estão marcando uns 40°C e vocês podem pensar: "E o que isso tem haver?"...Bem.. O calor é uma coisa que me deixa colérica, então decidi compartilhar --'.
Ok, Ouvi certa vez de minha mãe que é necessário aprender a conviver e lidar com pessoas diferentes de nós e por mais que haja contrariedades ao final sempre dizemos a mesma coisa: "Se fossemos todos iguais não haveria graça!". Mas porque tão diferentes? Porque tão facilmente irritáveis? ou Qual a necessidade de tanta instabilidade? 
Incluo-me em cada palavra citada acima e em cada dúvida, pois que eu mesma sou tão flexível, tão ininteligível.. Ao certo não me compreendo, quanto mais consigo acompanhar a velocidade de meus repentes, de minhas emoções, de minhas aflições, nem mesmo o porque de ter como possibilidade uma outra opção na faculdade, depois, claro, de fazer a de jornalismo.


Se conviver com as pessoas a nosso redor já não fosse o bastante a vida nos presenteia com personalidades fortes e complicadas. Acho que já devo ter comentado em algum post que durante toda minha vida escolar fui de certa forma perseguida.
Sim, sim. Isso sempre foi difícil para mim. Ter de aceitar a ideia de estar no mesmo ambiente que alguém que não gosta de nós, muitas vezes sem um motivo aparente e ter de atura-la com suas "infantilidades" e conseguir portar-se da melhor maneira possível sem deixar que isso afete o emocional é meio difícil. Mas como costumo dizer que a vida tem seus por quês, acho que esse não precisaria ser mencionado, mas o farei. Atualmente consigo manter a harmonia no meio em que estou. Claro que nunca fui do tipo de pessoa perturbada, de perseguir os que não gosto. Então permaneço a manter tal postura com a qual fui criada e tudo permanece bem se a outra pessoa quiser que assim seja.
Ultimamente a vida tem me mostrado o quão paciente sou e se um dia tiver eu de cair em desvario sem dúvida o motivo não será minha inconstância emocional, mas as pessoas que me cercam.


Confesso que por vezes não sei se faz-se melhor calar-me ou revidar em meio a tantas injustiças e discordâncias.
Se por um lado evita-se maiores aborrecimentos por outro gera problemas psicológicos.
Juro que as vezes não compreendo se sou eu o problema ou as pessoas. Sempre tão infelizes. Constantemente insatisfeitas a reclamar das coisas, do emprego e da vida..."O ser humano é preguiçoso por natureza" _É o que diz a teoria comportamental da administração. E mesmo não concordando eu completamente, acredito que haja uma parcialidade de verdade. Não quero exemplificar para permanecer mantendo a harmonia.
Nunca fui do tipo de pessoa falsa ou que vai ficar adulando as pessoas. Deixo claro desde já. Nunca espere que eu chegue em ti 2 vezes para perguntar-te porque está amuado ou encolerizado. Isso não é de mim.
No trabalho faço o que posso, o que a mim compete, Entretanto, as vezes há coisas a mais, simples, mas que não me custam a fazer como: Entregar as folhas impressas de alguém que está próximo a mim visto que também estou a utiliza-la. Isso não significa que estou querendo puxar saco ou pensando em um ressarcimento. Não tenho paciência para agir de tal maneira.
Para quem chega agora peço para quem não tenham opiniões contrárias ao que realmente sou,  quero dizer, falando dessa forma não quero denominar-me uma Amélia, mas não sou uma impaciente intolerável.


Não sou psicóloga para explicar minuciosos detalhes sobre a convivência humana, mas há coisas que não é necessário um diploma para entendermos como as mesmas funcionam basicamente.
O problema, aliás, todos os problemas que estamos vivenciando julgo ser devido ao pseudo progresso da civilização. As coisas andam demasiado aceleradas, ninguém tem mais tempo para nada nem para ninguém. Não se dá atenção a quem o cerca, perde-se tempo estando logado, pensando em ganhar dinheiro, produzir, gastar com a família, com a mulher que não trabalha, com o filho que não quer nada..sei lá. Corre-se muito, vive-se muito pouco.
O estresse é sem dúvida um dos principais problemas que vem assolando a sociedade, mas talvez seja a própria sociedade culpada por não mais suportar ou saber tolerar coisas simples nem os que ceram.
A atualidade é o PROBLEMA!
Está tão ocupada em redes sociais que de tal forma despreza as pessoas a volta, trabalha sem cessar e não sabe o porque de tanto estresse. Chega-se em casa exaurido a espera de harmonia entre família e a harmonia  inexiste no próprio lar.


A humanidade não percebe, aliás, como em nada tem reparado, mas ela se destrói a cada dia.  Talvez a única solução para tamanha insensibilidade e inconsequência seja um fim a tudo isso.
Pessoas mal educadas, sem amor próprio e respeito ao próximo.
Não se cumprimentam, olham através, como se nada estivesse ali.
Eu não sei se o problema está no lugar onde moro, a diversidade de personalidades ou até mesmo personalidades tão opostas a minha. Talvez a sorte sejam as poucas pessoas fáceis de se lidar.
Estressa-me a cobrança, a falta de reconhecimento, a indiferença...As complicações estão cada vez mais presente na vida de todos que têm os tornado dificultosa aproximação e bom convívio.
Talvez tenha nascido no lugar errado, perto das pessoas erradas. Ou não. Mas às vezes é melhor pensar que sou o problema para não aborrecer-me ainda mais.
"A fuga do estresse cotidiano parece ser a tentativa mais vã, visto que  na atualidade e no mundo em que estamos a coisa mais difícil de se obter é a paz".


quarta-feira, 18 de março de 2015

"Arte do desapego"?

Há quem diga que o apego é uma opção da própria pessoa. Digo que é tolice acreditar que podemos ter um domínio por completo daquilo que sentimos, principalmente porque as circunstâncias da vida nos mostram que não.
O apego nasce não de uma só vez,  desenvolve e cresce em processo lento e gradativo assim como o ser vivo. Através de gestos, palavras e atitudes é possível perceber o grau de apego de alguém para com outra pessoa, situação, objeto, etc. Eu, por exemplo, agora a pouco tive de me desfazer de um de meus cadernos e só eu sei o quanto doeu kkk.
Existe em livros e artigos de auto-ajuda formas de exercitar o desapego, visto que o seu oposto, o apego, é tido como ruim.
Pergunto quais os parâmetros de avaliação utilizados para que seja assim considerado, como mau. Eles existem? , os parâmetros?
Pois defini-lo como tal é generalizar, ou seja, para todas as situações. E generalizar se faz errôneo, tendo em vista essa vastidão que nos cerca.
Ao dizer "Exercite a arte do desapego" o autor do dito quer de certa forma induzir ao leitor que deve fazê-lo a fim de que ele possa aos poucos livrar-se desse "mau".
Sim, pois não iríamos nos livrar de algo que é bom.  E é por isso que eu pergunto o porque do apego ser algo tão ruim e abominável.
Não seria correto dizer em quais situações faz-se necessária tal atitude ao invés de implantá-la em jovens frustradas com a paixão, numa maioria, um conceito de que o apego  a outrem não é bom e que deve-se olhar a si, amar a si e não apegar-se a ninguém?
Não seria isso tido como egoísmo ou soado como falta de amor ao próximo ou engano-me? Ou isso não é mais levado em consideração?
É algo ultrapassado e eu parei no tempo ou estou eu a ser hipócrita? visto que talvez eu mesma o faça. Essas coisas são tão cheias de contradições e conceitos, de exceções...
Ouso sempre que devemos saber dosar muito bem as coisas para que não extrapolemos e passemos a nos prejudicar.
Será realmente válido exercitar o desapego de forma generalizada, sofrendo futuramente as consequências de tal ato?
De forma a fechar-se para as pessoas, desconfiar de todas elas e ter certa aversão e receio a aproximação? O que esse lema está criando?
Pessoas anteriormente frustradas que passaram a ter "amor próprio" (talvez) embora ainda assim frustradas? ou pessoas enganadas? Enganadas por si próprias ,enganadas por conselhos vagos e gerais que vieram a calhar num mau momento. Num momento frágil de desolação e melancolia.
O que estamos criando com isso?
Numa atualidade onde enorme parcela não exercita , mas parece já ter nascido desapegadas ensinar as raridades que elas devem agir da mesma maneira para manter a sociedade unificada?
Talvez eu esteja equivocada, mas se ainda há que sofra por amor, por apego, esperanças e coisas do gênero... Então porque acabar com isso se uma das poucas coisas que não saem da moda é tal sentimento?
Não quero com isso parecer arcaica, com um pensamento fixado à antiguidade, mas nas grandes literaturas os personagens tanto sofreram...E do que importa o sofrimento se ele vêm para todos nós?
Se é para tê-lo então que seja por noites ao relento por mais um apego errado, mas com a consciência de que ainda não fora corrompido pela maioria a-sentimental ou seria melhor não ter tal noção? Ser totalmente indiferente à todos, egoísta por completo?
Não é porque as coisas mudaram que elas devem regredir para dizer que houve mudança, para dizer que não estão estáticas. 
Venho percebendo ultimamente que o arcaico está cada vez mais sendo melhor que muitas coisas novas, muito melhor que tal "progresso" da "civilização".

#UmaHeliofóbica

domingo, 15 de março de 2015

Até o foco em excesso faz mal

Encontro-me numa fase onde tudo é novo e na maioria das vezes vejo-me sem viver. Também é o que me afirmam os que estão a minha volta e fazem-me ter distintas atitudes a depender de determinadas circunstâncias como: O dia, meu humor ou simplesmente a vontade que estou em levar em conta o que pensam sobre meu modo de vida. Por vezes desdenho, por outras ignoro. Às vezes até tento pensar somente pelo fato da pessoa que está a falar comigo, mas daí lembro que tenho muito trabalho pela frente.
Talvez a vida também pense como as pessoas ao meu redor, pois traz à mim situações propensas a reflexões como em noite passada. Afirmo que ela é a única capaz de me despertar vontade grande o suficiente em pensar sobre o que estou a fazer de minha existência. Será que ando apenas existindo e vagando pelo mundo? Pois sim, parece que é bem isso já que pouco interajo com as pessoas e com o mundo.
Quando tento viver, seguindo a concepção dos que fazem, vejo-me logo a regredir até onde estava.
Talvez eu não saiba como fazer ou tenha desaprendido. As vezes esqueço como a vida é bela, como o ar é ainda mais gostoso à noite e que é exatamente por isso que desço em todas elas à praça do meu condomínio para estudar. Lembro só agora que quando eu menos imaginar terei 18 anos e eu não acho isso legal.


As vezes esqueço de olhar para o céu, visto que ando tão atrasada nos conteúdos dos estudos, tenho isso então como perda de tempo. Para ser sincera até penso em fazer, mas quando vejo já estou com sono, então subo guardo os livros e durmo. Privo-me do céu, das estrelas, de admirar o momento mais lindo do dia que é a noite, assim como de qualquer tarefa que eu julgue lazer ou simplesmente distração.
Quando algo arranca um sorriso meu faz-me ganhar o dia e ter maravilhosas sensações de como viver é bom, porque para mim é como se anterior ao sorriso eu não estivesse vivendo. Como se eu estivesse fechada para a vida e para as pessoas.
Perco tanto tempo planejando o quanto tenho que estudar para estar adiantada, privando-me de inclusive estar com pessoas que esqueço o quão é primordial à saúde.
Meu mal talvez seja o meu bem também, para não faltar com o padrão da contradição. Meu mal é talvez levar, não tudo, mas a maioria das coisas a sério demais, é ser focada ao extremo, certa ao extremo, dedicada ao extremo e esquecer que a regra de que tudo demais faz mal também se aplica a  mim. Esquecer que há vida lá fora.
Pois tenho esquecido disso. Juro que tenho esquecido completamente disso.
Meu erro é focando tanto quando quero algo e acabar só enxergando aquilo, privar-me de tudo, implantar uma ideia fixa em mim.
Meu mal é deixar passar com ligeireza ainda maior a melhor fase sem sequer aproveita-la.


Se eu não estivesse olhando agora por esse ângulo diria que é necessário e que todos os esforços valerão à pena.
E sim, mas quando valer essa fase que julgava há pouco inútil terá passado e então saberei que não a vivi. 
E será que isso é bom?
Esta aqui é uma reflexão, um dos diálogos que tenho muitas vezes comigo  exposto aos interessados em conversas interiores...
Até onde vale a pena abster-se?
"Você não tem vida social" ou  "Você não tem vida."
Ouso tantas outras coisas de pessoas que no fundo só querem que eu abra os olhos e veja que isso não é tão certo assim.
Eu não sei se tal afirmação é fielmente verídica, mas acabo de perceber que estou menos inflexível. No entanto pergunto, Por quanto tempo durará minha inflexibilidade?
E será que há vontade de mudança mesmo reconhecendo que há algo de errado? Será que alguém que tem nos estudos a chance de reverter a vida, de não repetir o erro de tantas e tantas pessoas tem outras vontades que não somente tal foco?
Eu que passei meu ensino médio negligenciando tanto ouvi de minha mãe que precisava estudar e agora que faço apenas isso de minha vida ouso ela pedir para eu parar um pouco. Ela é bipolar ou estou extrapolando? Se o problema for eu sinto em dizer que não sei se posso parar.
Eu sinceramente não sei, a cada dia descubro mais coisas, mas as vezes sinto que por mais que faça diversas perguntas e reflexões sobre minhas dúvidas não chego a respostas exatas e tudo não passa de momentos.
Quando as emoções despertam em mim esse tipo de sensação penso que não esteja fazendo da forma correta e que há tempo de mudar, mas é como se tivesse esquecido como fazer ou como se algo me impedisse. Então quando menos espero torno a ser a mesma sem vida, para alguns, de sempre.
De um lado desejosa por mudança, por outro talvez incapaz da mesma.


domingo, 8 de março de 2015

Uma tarde de domingo...Hoje!

É uma tarde como outra qualquer de mais um fim de semana que perdura, que tarda a acabar, que parece mais lento que todos os dias úteis de uma semana.
Estou no quarto mais uma vez, já não fico no único corredor que aqui possui nem na sala, que está logo vizinha, pois o barulho já me incomoda ao extremo. Mais uma vez estamos a receber visitas, o que não é ruim, levando em conta quem são e ao fato de isso não fazer parte de uma rotina.
Não me considero mais estranha por tais comportamentos e por estar aqui enquanto todos eles divertem-se atrás desta porta que dá para o resto do apartamento. 
Eu estou feliz, embora eu seja bem contraditória quanto a isso. Quanto ao que é felicidade e as maneiras como a expresso. Embora tenha felicidades tão distintas e que tanto me fascinam numa constante busca por respostas para as mesmas, por uma constante ainda mais constante tentativa de interpretação para elas e para suas intensidades. Por vezes estou à beira de um ataque cardíaco por não saber como controla-la, a felicidade, ainda assim isso não faz de mim uma hipocondríaca. Por outras, sem um porque exato...Pelo vento, pela calma, pelo silêncio, pelos meus livros e pelas minhas palavras que tanto as amo. São motivos mais que necessários para estar bem. 


Estava ontem atrasada em meus conteúdos, dos estudos. Hoje sobrou um tempinho para escrever mais algumas palavras sobre o que estou a sentir. Meus pensamentos foram comparados a de um filósofo cujo não recordo o nome, e agora percebo que talvez haja em mim certa semelhança. Não a ele em específico, visto que não pesquisei a respeito, mas aos filósofos num geral. Não sei se pelo modo de pensar, mas pelas incessantes buscas por respostas para tudo. Por ser talvez considerada importuna e insistente com isso. Mas fazer o que se assim sou? É muito bom quando descobrimos nosso "Eu".
Às vezes dá em mim vontade de fugir do mundo, e quem nunca assim sentiu-se?
Esse stress do cotidianos faz-me mais louca que minhas emoções. Tira-me totalmente do sério, chega a fazer-me esquecer de todos os meus desejos e súplicas para pedir a Deus só uma noite de paz... Só um final de semana de silêncio e um pouco de solidão... Porque a solidão é boa quando não é uma rotina. Valorizamos o silêncio quando não o temos nunca, embora eu não esteja o valorizando somente agora, mas é de mim o valorizar sempre.
Não passa das 16h. Ou será que sim por aí? Eu não sei. até ontem tinha tanto a fazer, não que agora não o tenha, mas é interessante como sou organizada em minha bagunça e por mais que minhas coisas sejam tão desordenadas faz-se uma contradição à minha mente, que é devidamente planejada e bem arquitetada, sendo então totalmente oposta. Normal para uma pessoa distinta. Sou contraditória e acostumei-me a isso. Não quero mais um motivo para cair em desvario.
Aprendi a valorizar os finais de semana depois que passei a tê-los, apenas eles, como únicos por completo em casa. Mas a quem vou mentir? Não suportaria mais que dois dias nessa monotonia...Não, não..Minha rotina não é essa, e consigo estressar-me bem mais que ficar para todos os lados correndo para não atrasar-me. Eu gosto da correria, eu gosto de produzir e de sentir-me útil, sentir-me diferente, sentir que o válido para mim são os infindáveis afazeres , as missões que a mim proponho e ao ver que tudo isso ainda assim não me cansa. Ao invés de sentir-me bem por chegar o final de semana para ir a shoppings e...sei lá... nem vou à shoppings.
AHHH... Como os fins de semana são inacabáveis... Talvez eles só sejam necessários para que eu termine de me organizar, para que eu não enlouqueça em meio a tantos afazeres e possa tirar o atraso do que ficou pendente, para que possa ter um tempo para postar e me esconder do sol...Não mais. nada mais. Por hoje é só!


sábado, 7 de março de 2015

O mundo é muito LOUCO!!!

Há coisas nessa vida que conseguem me intrigar de uma forma tão extrema ao ponto de fazer , por vezes, encontrar-me próxima ao desvario numa incessante busca por respostas sensatas. Em vão. Talvez as coisas não tenham um motivo certo. Quero dizer...elas até o possui, mas não é por isso que precisamos sabê-lo para ter nossa felicidade concretizada.
Ultimamente tenho percebido que é mais válido aproveitar o momento que ficar perdendo tempo se questionando o porque de tais acontecimentos. Por mais que esteja óbvio, ou não, aquela, pelo menos, não é a hora certa para pensar em respostas para tais episódios.
Quando falo que o mundo louco é porque talvez eu esteja demasiadamente feliz com a vida ou lembrando-me dos momentos em que estive. E não se preocupem, é um louco bom. Digo que o mundo é louco porque é tudo muito incompreensível no momento das vivencias e só depois de certo período tudo começa a se encaixar, a fazer certo sentido. E eu digo para mim: "E de pensar que há pessoas que acreditam em acasos". Definitivamente nada é em vão, sem um planejamento ou sem um propósito em nossa vida. Tudo tem sua razão, seja ela percebida ou não.
Eu adoro quando a vida me surpreende e como as coisa do mundo são tão naturais. Eu amo quando acontecem coisas que eu jamais imaginei que um dia pudessem ocorrer, coisas tidas por mim como impossíveis e que de repente...Estão em minha frente!!!
Uma vez ouvi dizer que nada é perpétuo. Talvez porque o universo saiba que não iriamos conseguir suportar. "Porque tudo de mais sobra" _assim diz minha mãe.
Momentos de plena melancolia, raiva ou stress são terríveis, mas até o pior mal cessa. Momentos de completa alegria fazem-me perceber que posso enlouquecer por isso ou vir a ter um infarto. Sim, não estou exagerando. E não exagero quando digo que sou movida pelas minhas emoções que, por mais que para alguns não assim pareça digo que elas me consomem. Por vezes acho que querem me matar e peço para que sumam e quando elas se vão eu já não sei se posso sustentar uma vida sem as mesmas.
O ser humano não está acostumado aos extremos e é por isso que nada é incessante. 



Têm coisas que se encaixam tão perfeitamente que sentimo-nos bobos quando assim percebemos. Somos ansiosos por natureza, quem quiser diga que não, mas somos. Queremos tudo no nosso momento, que é agora, sempre. Mas definitivamente as coisas não são assim!!! O QUE PARA MIM É AINDA MAIS MARAVILHOSO!!!
Talvez se fossem iríamos estragar tudo no exato momento, porque nós pedimos, mas não sabemos lidar ou como reagir a tal situação. Não sabemos como vai ser se nosso pedido for atendido naquele momento ou como lidar com as emoções. Pensamos que sim, mas nós não sabemos de absolutamente nada. É engraçado quando estamos tentando controlar as coisas, conduzi-las de nossa maneira. E é engraçado porque isso é praticamente impossível e não nos damos conta disso devido à nossa teimosia demasiada, a nossa insistência, ao nosso eu quero e quero agora. Tornamo-nos cegos por aquilo, mas chega um momento em que nossas emoções se abrandam.
Eu não estou dizendo que devem ficar parados esperando as coisas caírem do céu ou não terem força de vontade para correr atrás. Não, de forma alguma. Eu apoio os que correm atrás, mas há coisas que têm de acontecer naturalmente e naquele exato tempo que Deus quer. Não adianta tentar mudar isso. Você pode tentar de TUDO, de ABSOLUTAMENTE TUDO. Mas não vai se essa não for a hora. Se a divindade acima disser que você pode pôr tudo a perder, ou que não está preparado para lidar com as emoções ou simplesmente têm coisas melhores te aguardando. 
Sortudo para mim é aquele que sabe esperar, que sabe controlar as emoções. Infelizmente eu não sou assim e isso atrapalha extremamente.



Quando digo que o mundo é louco é porque tudo acontece quando menos imaginamos.
É interessante porque de repente as coisas estão bem, normais e do nada tudo desaba. Daí você cai, por vezes levanta, em outras fica lá jogado por mais algum tempo, mas chega uma hora que as coisas têm de seguirem e por isso eu digo que a vida é nossa maior professora. Embora isso seja clichê.
Ela nos dá situações para que caiamos e nos mostra caminhos para que sigamos. Exige que façamos nossas escolhas, porque nossa vida é única e não é válido desistir de tudo na primeira queda. É difícil? DEMAIS. mas faz parte do processo e temos que saber lidar com isso já que não podemos mudar. Outras vezes tudo está brando e quando menos imaginamos coisas inacreditáveis ocorrem e é isso aí que chamo de louco, porque a vida é imprevisível, e é por essa e outras razões que hoje não acredito mais que haja impossível. Definitivamente NADA É IMPOSSÍVEL
Tantas vezes colocamos em nossas cabeças que certas coisas pelo fato de serem tão estimadas e estarem muitas vezes tão longes não irão acontecer jamais. E aí você deixa para lá, segue a vida e quando menos imagina...Não é ela ali? Tão próxima? Eu não sei, acho que sonho. Não, não. É sim, é ela mesma!!!
É por isso que a vida vale a pena ser vivida. Se não valesse porque então de estarmos aqui? Lá vem eu com meus questionamentos.



Eu sei que têm momentos em que nada parece dar certo, é claro que sei. Ou alguém aí ainda acha que as coisas são fáceis para mim só porque eu tenho 17 anos?! Por favor, não tem essa de idade. Sei também que há momentos desesperadores, há momentos em que as nossas emoções parecem que querem nos sufocar e os pensamentos tão loucos e constantes, tão incessantes e tão diversos parecem quererem nos enlouquecer ou nos persuadir. Sei que tem momentos que parecemos cegos porque só olhamos para um ponto fixo e só vemos aquilo e pensamos em um único objetivo, talvez pelo fato de o acharmos tão inalcançável que isso nos faz querer ainda mais. As circunstâncias esperam que nos abrandemos para que sigamos nosso caminho e quando menos esperamos tudo  acontece na maior naturalidade possível. Agora vejo que não é muito válido tantos planejamentos porque as coisas são em demasia imprevisíveis e porque traçarmos se já há quem o faça? 
Quando tudo acontece, do jeito e no tempo que deve ser, ficamos bobos como o universo pensa em todos os detalhes e como aquilo que julgávamos inútil é parte primordial do quebra-cabeça ou que realmente aquele não era o tempo certo para que tudo acontecesse. 
Hoje vejo que é bem melhor viver, tendo em vista que a vida é única e curta, melhor que ficarmos deixando o tempo passar em vão, desesperando-nos porque tal coisa não ocorre ou programamos outras para que dessa vez fosse e não foi. Já disse que não é assim então PARE!!! Porque eu já parei.
Viva! Apenas viva. Do jeito que achar que é bom para ti, que te faz bem e procure ser feliz. Apenas seja, também. Aproveite, porque até o momentos bons não são infindáveis  e talvez se não fossemos tão teimosos à procura de respostas não perderíamos nenhum segundo do maravilhoso imprevisível. Poderíamos de certa forma fazê-los durar mais por serem tão bem vividos por nós.